Nesta sexta-feira, 17 de maio, em ação engajadamente celebrativa do DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À HOMOFOBIA, o Curso de Pesquisa e Extensão FILOSOFIA, LITERATURA e CINEMA debateu AS HOMOFOBIAS INTERNALIZADAS, pela exibição do curtametragem recente de Pedro Almodóvar: UMA ESTRANHA FORMA DE VIDA.
Tradicionalmente, esta sessão especial, tem sido corriqueira no Projeto, por se fazer necessária a reflexão para o combate às discriminações da minoria LGBTQia+, em vista de ser uma categoria social vulnerável. Estima-se que a cada 38 horas, há uma vítima fatal deste contingente, a grande maioria por homicídio.
Nesta produção de Almodóvar, os personagens são ex-pistoleiros que, abandonando este ofício, seguem profissões diferentes. Um se torna xerife de um povoado. Outro se torna pecuarista, fazendeiro e criador de cavalos. As convenções sociais da época levam-nos a ficarem afastados por 25 anos. O filme retrata o reencontro dos dois, cuja motivação e um crime de feminicídio praticado pelo filho do fazendeiro, cuja incumbência de aprisioná-lo e levá-lo a julgamento coube ao xerife, suscitando conflitos de ordem familiar.
O filme acena para a impossibilidade de uma convivência pública dos afetos, fazendo com que o amor entre ambos transcorra num espaço que lhes permitam uma vida sigilosa.
Na mesa, esteve o Prof. José Carlos de Freitas (UnirG), que explanou sobre as homofobias externalizadas e internalizadas.
A todos os que compareceram, a equipe deixa o seu agradecimento.
