Ator Al Pacino encenando Kevorkian
Neste sábado, dia 7 de novembro, o Curso de Extensão FILOSOFIA e CINEMA, no seu V ENCONTRO, vai exibir o filme Você não conhece Jack (You don’t know Jack), direção de Barry Levinson, EUA, 2012. E, através desta obra cinematográfica, baseada na vida do médico norte-americano, descendentes de refugiados armênios, JACK KEVORKIAN, quer refletor o tema do MORTE pelo drama da EUTANÁSIA e suas circunstâncias legais, morais, antropológicas e políticas.
Jack Kevorkian ficou conhecido mundialmente como “doutor morte”, pela ajuda que prestava a pacientes, com diagnóstico de doenças progressivas e sem cura, a realizar suicídio. Segundo ele, o médico deveria ajudar o paciente a por fim à vida antes que ela se deteriorasse tanto a ponto de atentar contra a dignidade da própria vida. Neste sentido, assim que se aposentou (era patologista), dedicou-se a inventar a “máquina do suicídio”, de tal forma que o paciente pudesse ele mesmo acioná-la. Consta que ajudou na morte de 130 doentes terminais.
Ator Al Pacino encenando Kevorkian
A eutanásia era sua luta. Defendia que as pessoas tinham o direito de pôr fim à própria vida quando estivesse certas de que insistir sobre a vida significaria um sofrimento inútil. Os suicídios a que deu assistência eram devidamente documentados e enviados às autoridades no intuito de provocar a Justiça a se interessar pela causa. Com isso, ganhou a mídia e os tribunais. No caso do paciente Thomas Youk, em 1999, o qual não tinha condições de usar a máquina inventada, ele mesmo acabou por fazer a administração da injeção letal, o que ficou caracteriza não como suicídio, mas como homicídio. Foi, assim, indiciado, processado, acusado, culpado e condenado a 25 anos de prisão.
Médico Jack Kevorkian
Em 2007, teve direito à liberdade condicional, em razão de sua doença. Ele sofria do mal de Alkzeimer. Faleceu em 3 de junho de 2011. Sua atuação se deu sobretudo na última década do século XX.
Médico Jack Kevorkian
TEXTOS:
2 – Eutanásia: por que abreviar a vida? (Leo Pessini e Christian de Paul de Barchifontaine).
4 – Em busca da morte digna (Laura Swiderek).
6 – A filosofia dos cuidados paliativos: uma resposta diante da obstinação terapêutica (Leo Pessini).
7 – Dançando com a morte. Sobre o viver e o morrer (Bert Keizer).
8 – Sobre a morte e o morrer (Elizabeth Kubler-Ross).
9 – A morte íntima (Marie de Hennzel).
SLIDES: